segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Parte 8. A historia de um imigrante brasileiro baiano na Europa

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Eu estava morrendo de vontade de arrancar para Itália, essa ideia já andava mim consumindo, mais precisava esperar pelo Patricy, e ele estava dando sinais claro de mim acompanhar nessa viagem, não estava queimando dinheiro em restaurantes finos e caros como costumava fazer, e começava a ter mais cuidados com os gastos e era tudo uma questão de sorte, a qualquer momento parava na frente dele um dono de uma galeria, loja ou simplesmente amante da arte, e comprava-lhe todo o material assim como se passou comigo, portanto resolvi esperar, mesmo porque gostaria que ele fosse comigo derivado ao longo conhecimento que já possuía de Europa e também já havia estado na Italia várias vezes.
Uma noite enquanto nos encontrávamos todos conversando a porta do Prédio de escritório na Escadinha Marques Ponte de Lima conheci um rapas Goiano que havia acabado de chegar do Brasil, era o Ernane, tinha mais ou menos a mesma idade que eu na altura, como todo recém chegado estava procurando trabalho e a única hipótese que se apresentava era o trabalho nas obras assim como a maioria dos brasileiros. Ele já tinha visto os meus trabalhos na baixa e havia gostado muito e mim perguntou se eu não poderia fazer para ele algumas aquarelas para ele vender na rua, disse que sim, iria preparar alguns trabalhos para ele vender e daria uma comissão em cada venda, comissão essa que era de 30%.

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Era um excelente negócio para ele para mim, porque no eu caso eu ia mim dedicar mais sabendo que havia uma outra pessoa dependendo do meu trabalho e para ele seria um trabalho tranquilo e sem stress e seria uma boa forma dele ir se adaptando ao sistema em Portugal sem ter que começar pela construção civil, que se tratava de um trabalho extremamente pesado.
Preparei par o Ernane uma colecção de 10 aquarelas em tamanhos variados, entreguei-lhes e lá foi o Ernani para as vendas, como ele ainda não tinha experiência nenhuma no negócio, fiquei com receio de ser apanhado pela policia, o que seria tinha certeza disso, a primeira vez que ocorria e ele podia ficar assustado e desanimado, por isso sugeri que fosse para os Restauradores, se tratava de uma grande praça acima da Praça do Rossio, onde dava inicio a Avenida da Liberdade, era o local onde ficava o bar Pirata onde apanhei aquela paulada com a bebida deles em companhia do Tó e do Roberto logo que cheguei a Portugal, Lembram?


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Acreditava que nos Restauradores seria mais seguro para ele já que ali muito raramente os policias incomodavam, mesmo tendo bem próximo dali uma esquadra que se encontrava na Praça da Alegria a coisa de 100 metros dali. Mais lá foi o Ernani, levava um cavalete que eu havia comprado para ele e uma larga placa de madeira fina dúplex na qual ele iria prender as aquarelas e expo-las no cavalete.
Nesse meio tempo enquanto o Ernani estava trabalhando fui dar uns passeios, liguei para uma amiga portuguesa e fomos almoçar no Centro Comercial Amoreira, passamos praticamente o dia inteiro por lá, eu não estava começando muito bem essa vida de empresário já que devia era está produzindo mais aquarelas para mim e o Ernani mais naquele dia eu queria descansar um pouco e não pensar em trabalho.


Quando cheguei a noite em casa fui ter com o Ernani, como um bom Goiano se encontrava assistindo televisão ao mesmo tempo que ouvia musica no volume máximo. Quando abri a porta e olhei para ele, vi um sorriso de felicidade que brotou na cara do Ernani e ele fez com os dedos o sinal de quantas aquarelas tinha vendido, e mostrou-me seis dedos, ou seja ganhamos um bom dinheiro já que as aquarelas mais baratas era de 15 euros, tudo isso no 1º dia de trabalho foi uma estreia excelente e ele estava bem animado para continuar e eu tinha chegado a conclusão que realmente teria que trabalhar mais e deixar a preguiça de lado.
Fizemos as contas, foram 4 pequenas e 2 grandes no total de 120 euros, e dei ao Ernani pelo o seu excelente trabalho 36 euros, se ele tivesse trabalhado 8 horas no pesado serviço que é a construção civil durante todo dia, teria ganho 32 euros, e ele sabia disso por isso estava determinado a continuar trabalhando comigo e eu sabia que estando ele depositando essa confiança em mim eu teria que trabalhar muito mais, sabia que seria difícil porque não estava acostumado a trabalhar pressionado por nenhum tipo de situação a não ser a que naturalmente nos acompanhar toda a vida que é a necessidade de sobrevivencia que para mim já era o suficiente e agora havia outra que era manter uma pessoas trabalhando para mim.
Ok, mais iria procurar fazer o máximo possível para que tudo desse certo e naquela noite foram todos para o café se diverti e tomar uns copos e fiquei eu no escritório trabalhando aquilo não mim cheirou nada bem, e o Ernani antes de sair ainda mim cobrou serviço, dizendo que esperava para amanhã uma boa quantidade de aquarelas para vender, mim sentir meio sem liberdade e achando que afinal o empregado ali era eu e não o Ernani.
Mais pensei no dinheiro que poderia render diante desse novo projecto e que deveria mim preocupar mais era com isso e deixar de lado as festas e curtições com os amigos, mesmo porque já tinha mim divertido com a portuguesinha no centro comercial Amoreiras portanto deveria agora fazer a minha parte, mais confesso que não era fácil.

Produzir alguns trabalhos para o Ernani depois sai para ir tomar um copo e relaxar um pouco dessa sessão de trabalho e enquanto estava indo em direcção ao café o pessoal estava voltando, como tinham trabalho no outro dia cedo não podia se esticar muito durante o meio de semana caso contrário não conseguiriam acordar no dia seguinte.
Mais encontrei o Ernani que de imediato perguntou-me, então, preparou muitas aquarelas para mim? E eu disse, fique tranquilo amanhã voce já terá o que vender, e ele foi comigo para o café já que não precisava acorda tão cedo no outro dia como o resto da rapaziada.
No outro dia pela manhã quando acordei o Ernani já havia saído, ele estava mesmo animado para o trabalho e eu cada vez mais preguiçoso e não estava afim de fazer nada, então fui para a Costa do Castelo ter com o Patricy para tomarmos uns copos e jogarmos conversa fora. E foi o que fiz e depois no fim da manhã fomos almoçar no restaurante a abelhinha.
Então o Patricy mim perguntou porque não iríamos de novo ao Algarve para mudar um pouco de ar e ganhar um pouco mais de dinheiro, achei uma boa ideia mais mim lembrei de como ficaria o Ernani a não ser que ele alinhasse com agente e fiquei de lhe perguntar.
Depois do almoço fomos ter com o Ernani, quando lhe falei da hipótese de irmos para o Algarve vender aquarelas ele amou a ideia e concordou de imediato. Eu já esperava esse tipo de atitude porque a maioria dessa rapaziada o que queriam mesmo era aventuras e doideira.

No dia seguinte apanhamos a minha carrinha e corremos para o Algarve. Ao chegar lá como sempre o dia estava fantástico, Albufeira estava cheia de turistas e fomos directo para a entrada do túnel onde havia ficado da última vez e montamos o cavalete expondo as aquarelas.
Deixei o Ernani cuidando do trabalho em companhia do Patricy e fui a procura de umas inglesinhas para mim diverti um pouco, o Algaarve para mim é um verdadeiro inferninho, até mim assustava um pouco esta de volta ali, porque da ultima vez mim entreguei a farra e acabei queimando muito dinheiro e não poderia deixar o Ernani sem trabalho.
As coisas corriam maravilhosamente bem até o Patricy aparecer com um ar preocupado dizendo que precisava voltar a Lisboa porque tinha um assunto familiar para resolver. O assunto era a mulher dele que estava preza e havia tentado suicídio de novo e estava muito mal, ele se despediu da gente e voltou as pressas para Lisboa, naquele dia fiquei mesmo com pena do Patricy, porque outra pessoa provavelmente não iria querer saber mais da situação e iria se preocupar bem menos, mais as vezes mim perguntava se o Patricy não teve alguma parcela de culpa nessa historia dela trazer cocaína para Europa, nas conversas que tive com ele fiz esse comentário e ele jurou que não sabia de nada, que essa foi uma ideia dela que queria ganhar um dinheiro rápido e mostrar para ele que era capaz de se virar sozinha já que ela se sentia muito dependente dele, pelo menos foi a historia que ele mim contou.


Fiquei trabalhando com o Ernani, enquanto ele vendia eu pintava aquarelas as coisas estavam indo a mil maravilhas. Durante os meus passeios por Albufeira depois de deixar o Ernani sozinho, encontrei um artista croata que desenhava retratos, o nome dele era Mirco Visic, era uma figura engraçadissima tinha um senso de humor fantástico nos demos muito bem desde o inicio e eu reparava que ele não tinha problemas com a falta de trabalho em Albufeira, a pequena vila com os seus turistas compensavam todos os artistas que queriam trabalhar e ele tinha sempre retratos para desenhar, e confesso que fiquei atraído pela aquela técnica artística, já havia feito alguns retratos no Brasil mais nunca tinha levado a serio essa área, foi o Mirco que acabou por mim incentivar e comecei a ponderar sobre essa hipótese.
A noite levei o Ernanir para conhecer o Mirco e acabamos por trabalhar todos na mesma rua para que pudéssemos fazer companhia uns aos outros tomando uns copos e brincando com as inglesas.

Pelo visto as aventuras ainda não eram o suficiente quando o Mirco sugeriu que alugássemos um carro e fossemos para Espanha trabalhar nas praias e conhecer algumas espanholas. Achei a ideia formidavel, poderia ir com a minha carrinha, mais ela chegou em Albufeira com problemas no disco de embrenhagem e não acreditava que ela aguentasse uma viagem dessa, portanto a ideia de alugar um carro era muito boa, e foi o que fizemos.
O Mirco gostava da nossa companhia dizia que os brasileiros tinham uma maneira alegre de viver a vida e o mundo em que ele pertencia era muito fechado e as pessoas muito frias. Ele morava na Alemanha e todos os anos durante o verão costumava deixar a Alemanha e ir trabalhar nas praias em e Espanha ou Portugal.
Ele dizia que éramos malucos e brincalhões o certo é que durante a viagem não sei se foi a péssima companhia que ele tinha de 2 brasileiros malucos que estavam o tempo todo brincando que acabou por o influenciar e chegou um momento em que o Mirco já não era aquele típico europeu sério e introspectivo, tinha se transformado em uma verdadeira crianças brincando e fazendo maluquices o tempo todo.



Foi uma viagem muito divertida, passamos por Alicante e Benidorm e resolvemos subir mais um pouco para o Norte e fomos parar em uma cidade chamada Dénia, foi ai que mim deparei com a hipótese de apanhar um barco e ir conhecer a famosa ilha de Ibiza, é uma ilha do arquipélago e comunidade autónoma das Ilhas Baleares. Fica localizada a leste da Espanha e sua maior cidade tem o mesmo nome da ilha.
É conhecida por seus festivais de música eletrônica e lançar tendências neste estilo. Os festivais acontecem durante o verão nos meses Junho e Julho. Tem vida noturna agitada e recebe grande número de turistas todos os anos em busca de diversão
Um local extremamente turístico das ilhas e que eu já havia muito ouvido falar, perguntei ao Mirco se ele não queria nos acompanhar mais ele disse que não que iria esperar por nós em uma cidadezinha próxima chamada Javea.
Muito depois é que percebi porque ele não queria vir conosco, é que em Ibiza havia dezenas de artistas que trabalhavam com retratos e seria uma enorme concorrencia para ele e não valeria a pena, enquanto em Javea era um local perfeito para o trabalho dele, eu sinceramente não estava preocupado com o trabalho o que eu queria mesmo era passear e visitar Ibiza. O Ernani alinhou de imediato tinhamos os dois a mesma necesidade, curtir e passear.
Quando deixamos Albufeira uma das bagagens do Mirco era uma mala tipo equipamento de fotografo, e perguntei do que se tratava ele mim disse-me que carregava ali varios duendes que faziam os retratos para ele, depois de algum tempo acabei descobrindo que esses duendes era nada mais nada menos que um projetor de fotografias que ele usava para fazer os retratos. Ele colocava a foto do cliente no projetor lançava sobre a folha de papel que pretendia desenhar e assim fazia o esboço do retrato com muito mais facilidade tornando assim o trabalho bem mais fácil.
Compramos o bilhete para atravessar o mediterranio e apanhamos uma lança rápida que nos levou até Ibiza e deixamos o Mirco com o carro e que iria depois se encontrar com agente em Jávea.



Quando chegamos em Ibiza percebi de imediato porque o Mirco não quis vir com agente, havia dezenas de artistas fazendo retratos, e eram todos excelentes profissionais, os trabalhos deles eram de uma qualidade fenomenal e fiquei mesmo encantado com aquela áreas do desenho a ponto de decidir que ao chegar em Lisboa iria começar a explorar esse campo e mim aprefeiçoar nessa área. A diferença do retrato para a aquarela é que o retrato quando começamos já temos o dinheiro garantido por parte do cliente e a aquarela depois de terminar-mos temos que coloca-la a venda e aguarda o clinte, ou seja, resumindo, estou é procurando a forma mais fácil de ganhar dinheiro sem ter que trabalhar muito.
Não, na realidade a coisa não chega a tanto, o retrato mim inspira a querer desenvolve-lo e tendo em minha frente trabalhos com essa qualidade só poderia resultar nisso, portanto tenho um bom projeto pela frente.
Sol, praia, festa. Se o seu forte é agitação, bem-vindo ao paraíso. Ibiza é sinônimo de praias paradisíacas e muita música. A ilha completa o arquipélago Baleares, formado pelas ilhotas Maiorca, Menorca e Formenteira, banhadas pelo Mar Mediterrâneo.


São 572 km de extensão ocupados por 56 praias, e os mais diversos turistas. Isso mesmo! Nem todo mundo é apaixonado pela noite o tempo inteiro. Praias mais sossegadas como Cala Bassa e Playas de Comte, com água clara e areia fina. Outras mais indicadas para quem procura algum tipo de lazer, e encontra aluguel de jet-ski, passeio de banana-boat, espaço para esportes e compras como em Port de Sés Caletes.
Praias reservadas ao nudismo, como a Es Bol Nou, e outras que são verdadeiros pontos de encontro para as baladas, como a Ses Salines.
Sim, diversidade, seu lugar também é aqui.
Se na época da Antiguidade, quando fenícios transformaram o local em rota comercial, a ilha recebia todo tipo de gente (inclusive guerreiros vândalos); hoje seus 100 mil habitantes recebem mais de 2 milhões de turistas todo ano.
Lá nos idos dos anos 60 e 70, a ilha era um refúgio de mochileiros hippies que levavam seu mantra "paz e amor" junto às figuras como Janis Joplin e Jimi Hendrix. E começava a festa. Sem fim.
Hoje eles estão presentes (bem presentes) no Mercadito dos Hippies, e os sons da ilha foram substituídos pela música eletrônica, e hoje é elemento obrigatório nos clubs, pre-parties e after-hours.
Não é a toda que Ibiza é considerada o lugar da melhor festa do mundo.
A noite estavamos muito cansados da viagem e de tantas festas e fomo aprocura de uma pensão para passarmos a noite. Eram todas muito caras por se tratar de um lugar tão turistico e por incrivel que pareça acabamos por encontrar um pensão com o preço bem acessivel, desconfiei do porque estava tão barato aquele quarto e resolvemos aluga-lo e não demorraria muito ficariamos sabendo,e foi o que aconteceu, para conseguir dormir naquele quarto so com muiito cansaço e alcool, o quarto possuia uma varanda e essa varanda dava para um pub que era música ao máximo, agitação total toda a noite um verdadeiro inferninho e que tinhamos estado lá, portanto a única hipótese eramos deixar a janela fechada para não ouvir o barulho, o problema que Ibiza no verão faz um calor enorme e o quarto parecia uma sauna, era impossivel manter a janela fechada, chegamos a tentar mais o calor era enorme. O resultado final é que fomos dormir no chão da varanda, era a única hipótese, era preferivel o barulho ensurdecedor da discoteca do que o calor que fazia naquele quarto, tudo uma questão de opção.

A nossa sorte é que o cansaço e a bebida nos fez adormecer, acordei pela manhã já com uma brisa um pouco melhor e o barulho tambem havia diminuido já que todos os bebedolas já tinham apagado.
Depois de sairmos da pensão fomos contiunuar a nossa excução turistica a Ibiza, sem dúvida um local formidavel para quem gosta de se divertir e tem bastante dinheiro para isso. Resultado é que não trabalhamos coisa nenhuma, aquele periodo em Ibiza era ´so para curtir, e aproveitamos bastante.
Nesse dia já a noite resolvemos apanhar um barco e voltar para o continente e se encontrar com o Mirco. Chegamos em Dénia a noite, fomos a um restaurante jantar e depois procurariamos um jeito de encontrar o Mirco.
Já estava muito tarde e precisavamos dormir para no outro dia ir a procura do Mirco, mais não queriamos mais uma vez gastarmos dinheiro em uma pensão e passarmos a noite na varanda como ocorreu em Ibiza, por isso resolvemos fazer diferente, irmos dormir na praia, já que o calor era tanto seria o único lugar possivel naquele momento.
Começamos a andar pela praia aprocura de um areial macio para transformamos em cama só que por incrivel que pareça as praias em Dénia pelo menos onde nos encontravarmos não havia areia e sim pedras, eram pedras para todo o lado e começamos a andar em busca de areia e nada. Era impressionante, depois de uma boas caminhadas por aquelas pedras resolvemos apagar por ali mesmo, chegamos a conclusão que aquela área não existia areia e que iamos ter que dormir no chão duro e foi o que ocorreu.
Quando acordamos pela manhã por incrivel que pareça sentia-me bem e recuperado, quando de repente o Ernani chama a minha atenção para um detalhe, a um pouco mais de 10 metros havia um enorme areial mais na escuridão daquela noite não tinhamos visto e acabamos por encarar o chão duro, olha, pelo menos é muito bom para coluna, assim dizem os médico terapeutas, como digo sempre, há sempre algo de positivo, eheheh.
Depois de apanharmos o café da manhã fomos a procura do Mirco, apanhamos um taxis para nos conduzir até essa cidadezinha de nome Jávea, era um local extremante turistico assim como todos os outros nessa época. Ao chegarmos lá acabamos por encontrar o Mirco na companhia de um espanhol também retratista e que trabalhava em Jávea já há um longo tempo.

Ele nos apresentou e ficamos conversando durante um longo tempo, contei ao Mirco das nossas aventuras em Ibiza e quanto a ilha era bonita, e também a qualidade dos trabalhos dos artistas retratistas que trabalhavam na ilha, eram trabalhos com um grau de profissionalismo muito grande e pelo jeito ele sabia disso porque fez um ligeiro silencio, os trabalhos do Mirco não eram assim tão bons, por isso não tinham mim inspirado nada quando os conheci, mais aqueles artistas em Ibiza realmente mim deram uma enorme injeção de animo e inspiração e eu estava disposto a aprender a fazer retratos a partir de fotografias e desenvolver ao máximo, e olha que quando resolvo aprender algo relacionado a arte geralmente o resultado é sempre bom.
O interessante desse amigo do Mirco era o local em que ele morava, ele nos convidou para passar a noite em sua casa antes de retornarmos a Portugal, foi ai que o interroguei se ele morava em Jávea, a resposta foi a minha casa é ali, e apontou para o alto de uma enorme montanha que circundava Jávea, e no alto dessa montanha havia dois enormes moinhos de vento que decoravam aquela paisagem magnifica. E eu perguntei, naquele moinho? Ele sim, é ali que moro e vamos lá para vocês conhecerem de perto.
Ele tinha uma carrinho velho caindo aos pedaços mais era o suficiente, andava e bem e era o que importava, e fomos até a sua casa. Quando chegamos lá fiquei pasmo com a beleza daquele local tínhamos uma vista fantástica de todas as praias que circundavam Jávea e do mar mediterrâneo, era realmente um lugar de sonhos.


Os dois moinhos que se encontravam lá eram enormes, um deles estava em muito estado estado e precisando de uma grande reforma, quanto ao que o rapaz morava estava perfeito, ele tinha restaurado todo o moinho já que foi o acordo feito com a câmara municipal da região que cedeu o moinho para ele residir tendo ele como obrigação cuidar da restauração do mesmo já que se tratava de um monumento turístico, e assim vivia aquele artista, ele tinha uma vida muito tranquila só com um pequeno e infeliz problema, era dependente da heroína, descobri isso ao ver em cima da mesa uma colher torcida e varias cascas de limões que tinham sido espremidos, portanto como era macaco velho nesse campo deduzi logo e mostrei ao Ernani que inocentemente pensava que o cara gostava de limonada.
Foi mais uma experiência fascinante aquele local, a noite a paisagem se tornava muito mais interessante com as luzes da pequena cidade de Jávea brilhando no meio daquela escuridão e um vento tranquilo e sereno mesmo estando a uma altitude como aquela, pela manhã retornamos a Jávea, estivemos mais algum tempo curtindo a praia e depois nos despedimos do Espanhol e retornamos a Portugal.
Ao chegar a Albufeira o Ernani voltou ao trabalho e eu também, comecei a pintar mais aquarelas para que ele pudesse vende e o Mirco voltou aos retratos.
Em uma dessas noites de festa em Albufeira conheci um alemão de nome Andreas, era uma cara gente fina, não falava portugues e para mim foi muito bom que assim pude ir aperfeiçoando o meu inglês.
Ele morava em Stuttgart e costumava ir ao Algarve passar o verão, gostava muito de está com agente pelo fato de nos considerar alegres e divertido, ele tinha a mesma idade que eu e mim convidou para conhecer a sua cidade e mim mostrar as melhores cervejas do mundo como dizia ele, e realmente estava certo que acabei por ir a Alemanha e conhecer uma parte desse maravilhoso país graças ao Andreas.
Foram muitas noitadas e muita diversão até chegar o dia em que decidimos voltar a Lisboa, por que o Algarve era lindo maravilhoso ganhavasse muito dinheiro, mais no final estava sempre na mesma porque queimávamos tudo nas festas e nas doideira, era impressionante mais também era inevitável vivíamos como se fossemos morrer para semana e sem contar com a filosofia que eu tinha herdado do Patricy, aquilo é que era doideiras.
Nos despedimos todos, o Mirco voltou para Alemanha e o Andréas também, ficou combinado voltar mos a nos encontrar para o ano e eu havia prometido ao Andreas Que iria visita-lo na Alemanha e foi o que acabei por fazer mais a frente.
Chegando a Lisboa voltamos a normalidade, já tínhamos curtido tanto passado por tantos momentos loucos que agora era nos concentrar no trabalho e começar a ganhar dinheiro mesmo porque o patricy já estava com tudo organizado para irmos a Itália e eu já estava doidinho para ir.
Passado coisa de um mês eu e o Patricy fomos até a estação de Comboio de Santa Polónia e compramos uma passagem para Roma, essa passagem nos dava a hipótese de ir parando onde quiséssemos desde quando fosse em direcção a Roma e assim possibilitaria conhecer vária cidades no caminho e foi o que fizemos, iríamos apanhar todo o litoral Françes o que seria óptimo e porque poderia conhecer a famosa cort d azul francesa. Itália ai vou eu!

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